quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Lembranças dum passado



Se bem me lembro!!!

Lembro que neste País, num passado algo pouco distante e de que embora das coisas boas eu possa gostar de lembrar, das coisas de má vida e de má política eu não gostaria nem queria voltar a ver a acontecer.

   Nesse passado não tão longe para que possa já ter sido esquecido, existiam (por estupidez, prepotência e incapacidade natural de muitos homens) variados tipos de classe sociais, nomeadamente, - Em primeiro lugar, os senhores, composto pelos senhores da política, os senhores da igreja, e os senhores altamente abastados (únicos aproveitados para a política) e que eram de entre outros, os banqueiros ou ligados à banca, magistrados, ou melhor, os donos da “justiça”, os donos das poucas grandes empresas e os donos das grandes quintas ou propriedades. Seguiam-se-lhes, os ricos, que eram aqueles que bem pagos pelos srs. acima, faziam o mal necessário para que a vida para todos eles fosse bela, de entre eles, os herdeiros ou pretendentes a herdeiros, altos oficiais do exército, marinha e aviação, assim como os altos funcionários dos esquemas do regime, advogados da ocasião, directores das finanças de outras repartições públicas, membros da polícia política, etecetera. Depois, os remediados (que eram aqueles que conseguiam apesar da pressão juntar ou herdar uns “dinheiritos”, para abrir uma padaria, uma mercearia, uma frutaria, uma alfaiataria, ou outro qualquer estabelecimento familiar, e também, os que conseguiam empregos nas Câmaras Municipais ou na Polícia ou na GNR, etecetera.). Por fim seguem-se então os pobres (que eram aqueles que com pouco alimento, com pouco dinheiro, com poucas ou nenhumas alternativas de vida e sem quaisquer apoios, não têm direito aos seus direitos, mas têm o direito e a obrigação bruta de trabalhar para a defesa do estado, que é o mesmo que dizer para todos os “senhores” que lhe estão acima). Estes pobres, eram pois identificados como sendo trabalhadores da construção civil e naval, pescadores, lavradores, soldados, calceteiros, limpadores de rua (lixeiros), coveiros, etecetera. A esta última gente, foi sempre conveniente “dar” salários baixos, para não só, os manter no auge da necessidade, como para não permitir que os seus filhos pudessem ter um ensino escolar (só o básico e!e!e!!!) apropriado às suas capacidades, podendo-se com isso vir a perder mão de obra barata. No entanto há que referir, que era dado algum abono de maternidade (diga-se miserável) financeiro, para que os pobres tivessem algum incentivo para gerar (não gerir) mais filhos (a isto denomino de dar continuação à mão de obra barata).

Perdoem-me a insensibilidade destes ditos, mas era o pensamento real e ideal daqueles verdadeiros “indigentes”.

Entretanto e reportando-me aos dias de hoje, começo a ver que tudo aquilo pelo qual se lutou (com a Democrática Liberdade dum 25 de Abril de 1974) na obtenção de vitórias necessárias e inteligentes por uma igualdade de direitos e obrigações, sobre a burrice, a estupidez e o egoísmo, está a ser condenado, a ser posto em causa e a ser destruído. Tudo graças aos nossos vaidosos governantes (homens e mulheres de pouca inteligência e nenhum saber), e também, graças àqueles que tentam com a sua estúpida esperteza mandar nos desígnios da nossa mui querida Nação, como sendo eles, os fantasiosos do “fmi” e todos os outros “troicanos”. Estamos a perder tudo e a voltar céleremente à falta de respeito da dignidade humana, voltando a fazer prevalecer as ditas classes sociais com a agravante de se vir (o que já vai acontecendo) ainda a criar tipos mais baixos como para imitar os povos de miséria ou miseráveis, com as ruins castas.

Digo isto, porque leio, ouço ou vejo através da imprensa, os elementos da “troika” os senhores do “fmi” e os dirigentes e economistas políticos da “des’união europeia” a terem exactamente ditos, ideias e concepções fundamentalistas “bestiais” como as “bestas” das más lembranças do passado.

Para todos eles e para os inválidos mentais que nos governam, é preciso que haja vida “endinheirada”, é preciso que os opulentos e abastados, os malfeitores e ignorantes mafiosos homens do poder e da política, voltem a ser “unos”, sendo por isso necessário voltar a criar o pesadelo do passado que será, baixar salários, aumentar impostos sobre o trabalho e os produtos de compra primariamente necessários, reformar os trabalhadores velhos depois de mortos, aumentar propinas e inventar outras para que os pobres percam acessos a qualquer tipo de ensino, roubar nas reformas, excepto às dos homens das banca, dos políticos e dos “granjolas” das forças armadas, aumentar os custos na saúde e nos e sobretudo nos hospitais públicos, para que se possam favorecer os hospitais privados e por aí o que mais estará para vir se é que já não chegou. Com esta “gaijada” tudo é de esperar, ou neste governo não estivesse gente ”retornados” ávidos de vingança de cousa qualquer).

Perdoem-me mais uma vez a insensibilidade destes ditos, mas é o meu pensamento real sobre estes verdadeiros “indigentes”.

Se não aceitarem o que digo, pelo menos que alguém com algum poder e decente, vá investigar o crescimento monetário e salários de todos os intervenientes actuais acima, como os nossos políticos, os da troika, os do fmi, e os da comissão e banco europeus.

Um abraço pelo Bem da Nação

ZÉVEIGA


  

1 comentário:

  1. Já dizia o outro "Para não haver mais pobres, é preciso não mais haver ricos!"!!!

    Pensa assim pai, ao menos não somos como os "grandes" que descreves acima: pobres... de espírito!

    Beijinhos e boa semana!

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